Pirataria

Segundo o relatório anual do International Maritime Bureau, em 2021 baixou o número de ataques piratas no Golfo da Guiné, no mundo, desceu para níveis de 1994. Uma boa notícia, no entanto, analisando detalhadamente o relatório, os dados obrigam as autoridades santomenses, a máxima cautela. Foi o país do Golfo que viu crescer mais fortemente o número de ataques na sua ZEE, 5, comparativamente com 2020, 2, cresce 60%.

A situação é complexa, ainda que não tendo, de momento, impacto directo nas vidas das populações dos países costeiros da região, impacta fortemente na segurança e na economia regionais, de diversas formas, como assinala o relatório na UNODC de Dezembro último.

A solução tem de ser integrada e cooperativa, articulada ao nível nacional, regional e global e não exclusivamente baseada em reacções e solicitações de respostas de interesses corporativos.