Diaspora / Remessas

São Tomé e Príncipe beneficiou em 2021 de aproximadamente USD $ 10 milhões (valor estimado até ao mês de Novembro) em remessas da sua diáspora, o equivalente a 1,9 % do PIB. O País, nos últimos 12 anos, auferiu, em média, USD $ 14,75 milhões anualmente, de remessas, tendo atingido o valor máximo de USD $ 27 milhões em 2 anos consecutivos, 2013 e 2014.

Enquanto Knomad não publica o próximo relatório Migração e Desenvolvimento, o que deverá acontecer em Abril próximo, ler e analisar o brief nº 35, ajuda a entender a performance das remessas dos emigrantes, especialmente, em tempos da pandemia. Se no 1º ano de Covid-19, 2020, houve uma contracção global nas remessas de 1,7 %, em 2021 assistiu-se a uma recuperação de 7,3 %, comparando com 2020. Remessas que ganham excepcional importância, no caso da África Subsariana, por terem vindo a ultrapassar largamente o valor da ajuda pública ao desenvolvimento e também o valor do investimento directo estrangeiro.

No caso dos Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento (SIDS, em ibglês), considerando a percentagem das remessas tendo como referência o PIB, a média, em 2021, é de aproximadamente 8,2 %, em África merece destaque Cabo Verde, 15,6 %, e no mundo chama atenção Tonga, 43,9 %.